sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Quadro Rosa e Azul- Letícia Miyoshi, 19

O quadro Rosa e Azul foi feito em 1881 pelo artista impressionista Auguste Renoir em París e está atualmente exposto no Museu de Arte de São Paulo (MASP).
O quadro mostra as irmãs Cahen D'Anvers, mostrando, de rosa, Alice e, de azul, Elisabeth, na época com 5 e seis anos de idade respectivamente.
Quadro de Irene, irmã mais velha das meninas
Inicialmente, Renoir foi contratado para pintar cada filha do casal individualmente e, assim, chegou a retratar a irmã mais velha das meninas, Irene, cuja obra está em uma coleção em Zurique. Porém, o casal resolveu que as duas irmãs mais novas apareceriam juntas, no mesmo quadro.
O quadro foi concluído após várias sessões e, mesmo o fato dele ter participado do Salon, uma exposição francesa, de 1881, o retrato pareceu não ter agradado os pais das meninas e em quanto ficou da posse da família, permaneceu no quarto dos empregados.
A obra é conhecida popularmente como "Rosa e Azul", graças as cores dos vestidos das meninas. A obra também é famosa pelas feições das irmãs, onde, Alice, de rosa, parece que está prestes a chorar enquanto Elisabeth, de azul, mostra um ar vaidoso.
Quadro Rosa e Azul, Paris, 1881



FONTES:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_e_Azul_(Renoir)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Retrato da Condessa de Pourtalés e Workers- Larissa Fraga nº 16

Retrato da Condessa de Pourtalés, Pierre-Auguste Renoir, 1877. Óleo sobre tela, 119 x 98 cm


Workers- Chu, Defi e Tec

Nessa instalação, Chu, Defi e Tec constroem uma cena surreal que ironiza o processo produtivo das linhas de montagem fabris. Ao invés de humanos produzindo ursos de pelúcia, são os ursos que estão produzindo humanos. A técnica de robotização é uma das preferidas pelos artistas, que além de pintores, escultores fazem, também desenhos animados e animação abstratas. Algumas poderão ser vistas vistas até o final do ano, numa das sessões de Festival de Vídeos.
















Fonte: museu MASP

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

MASP-Léo Paulos Guarnieri-n°18-7°B

Como chegar, horários e preços do MASP

O MASP se localiza na Avenida Paulista, número 1578, próximo à estação do metrô Trianon-MASP.
Aberto de terça a domingo, das 11h às 18. Quinta-feira, das 11h ás 20h e segunda –feira permanece fechado.
O ingreso custa R$15,00, e para estudantes, professores e aposentados com comprovantes custa R$7,00. Menores de 10 e maiores de 60 não pagam. Terça feira entrada gratuita.
A loja fica aberta da 11h às 17h 30, segundas fechado e quintas até ás 19h.
O restaurante de segunda a sexta das 11h30 as 15h, buffet de saladas, principais e sobremesas a R$ 27,80. Sábados e domingos das 12h às 16h: buffet de saladas, principais e sobremesas a R$28,70.
Telefone para reserva: 11 - 3253-2829


Historia

O MASP (Museu de Arte de São Paulo) foi fundado em 1947.Idealizado po Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi. Suas primeiras obras foram selecionadas pelo próprio Pietro Bardi. Sua primeira sede foi em um prédio de quaro andares do Diários Associados.
Como São Paulo era a grande capital financeira, decidiu-se que o MASP seria construido na cidade. Essa sede, na Avenida Paulista, foi projetada por Lina Bo Bardi, Foram arpoximadamente 12 anos entre o projeto e a construção. Foi inaugurado em 1968, projeto moderno e ousado para a época, que contou com a presença da rainha Elizabeth II, da Inglaterra, além de outras grandes autoridades brasileiras.
As colunas do edifício foram pintadas de vermelho apenas em 1990 na ocasião do 40 anos do museu.
Em 1997,o prédio foi reformado, recebendo um terceiro subsolo, onde está a reserva técnica. Lugar que abriga as peças do acervo enquanto não estão em exposição.


Acervo
Uma das obras, que em minha opinião, que é uma das mais bonitas é o Passeio ao Crepúsculo, de Vincent Vand Gogh, realizada em entre 1889 e 1890, com dimensõ 49,5 por 45,5 centimetros,óleo sobre tela.


Expocisões

OLHAR E SER VISTO - RETRATOS E AUTO-RETRATOS
Período:
Sem previsão de encerramento - Acervo MASP
Um novo olhar sobre a coleção do MASP, Olhar e Ser Visto celebra a arte do retrato e do auto-retrato do século 16 aos nossos dias. É possível perceber diversas transformações ao longo dos anos, através de obras de mestres como Renoir, Van Gogh, Modigliani, Rivera, Picasso, Toulouse-Lautrec, Frans Hals e Goya.

DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO
Período:
Desde 15 de outubro de 2010. Sem previsão de encerramento, Acervo MASP
Com 40 obras de mestres dos séculos 14 ao 19, Deuses e Madonas - A Arte do Sagrado apresenta o universo do sagrado na cultura ocidental e mostra pela 1ª vez depois de restaurada na França a obra-prima São Jerônimo Penitente no Deserto (1451), de Andrea Mantegna.

ROMANTISMO: A ARTE DO ENTUSIASMO
Período:
A partir de 5 de fevereiro de 2010, sem previsão de encerramento, exposição do acervo MASP
Obras de Bosch, El Greco, Monet, Renoir, Van Gogh, Dalí, León Ferrari, Tomie Ohtake e dezenas de outros mostram que os ideais do Romantismo - movimento identificado entre meados dos séculos XVIII e XIX - permeiam a arte produzida nos últimos 500 anos no Ocidente.

DE DENTRO E DE FORA | INSIDE OUT OUTSIDE IN
Período:
17 de agosto a 23 de dezembro de 2011
MASP amplia alcance da exposição De Dentro Para Fora | De Fora Para Dentro, que em 2009/2010 apresentou a Arte Urbana produzida no Brasil, e traz agora artistas internacionais para De Dentro e de Fora, mostra que promove intervenções ao vivo no museu e imediações.

sábado, 15 de outubro de 2011

fotos do MASP - Rebecca n°29, Léo n°18, Leticia n°19 e Larissa n°16














A arlesiana - Rebecca Darakjian n°29

Vincent Van Gogh
A Arlesiana
A arlesiana, obra de Vincent Van Gogh
  • Tipo de obra:
    Pintura
  • Categoria:
    Arte Francesa
  • Autor:
    Vincent Van Gogh
  • Dados Biográficos:
    Groot Zundert, Holanda, 1853 - Auvers-sur-Oise, França, 1890
  • Título:
    A Arlesiana
  • Data da obra:
    1890
  • Técnica:
    Óleo sobre tela
  • Dimensões:
    65 x 54 cm 
  • link do texto
  • link da imagem 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Definição da Xilogravura - Léo Paulos Guarnieri - n°18 - 7°B

A xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.

Para fazer uma xilogravura é preciso uma prancha de madeira e uma ou mais ferramentas de corte, com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado.

É preciso ter em mente que as áreas cavadas não receberão tinta e que a imagem vista na madeira sairá espelhada na impressão; no caso de haver texto, grava-se as letras ao contrário.

Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer pressão manualmente, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.

Como podemos constatar, é uma técnica bastante simples e barata; por isso se presta tão bem às ilustrações das capas dos folhetos de cordel. Para termos uma idéia desta simplicidade, basta saber que os gravadores nordestinos fabricam suas próprias ferramentas de corte com pregos e varetas de guarda-chuva, por exemplo, para conseguirem diferentes efeitos no desenho.






































http://ma-schamba.com/livros-mocambique/matias-ntundo-e-a-xilogravura-mocambicana/
http://www.teatrodecordel.com.br/xilogravura.htm

http://www.coladaweb.com/artes/xilogravura]
http://www.youtube.com/watch?v=4p96AWO5Kgw
http://www.quebarato.com.br/xilogravura-papel-media-preto-e-branca-lampiao-e-maria-b__163026.html
http://fabionevesviolao.blogspot.com/2011_02_01_archive.html

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Patativa do Assaré- Letícia Miyoshi, nº19

Patativa do Assaré nasceu em um pequeno terreno rural, no município de Assaré (Sul do Ceará) em cinco de março de 1909, sendo o mais velho de 5 irmãos.
Capa do livro: "Cante lá, que Eu Canto cá", de Patativa do Assaré, 1978
Aos doze anos, entrou na escola e ficou lá por apenas 6 meses e, diferente do que se parece, este fato não interferiu o desenvolvimento de seu talento para a poesia, que futuramente lhe renderia obras com reconhecimento nacional.
            Patativa se casou com D. Belinha, tornando-se pai de nove filhos.
            Seu primeiro livro foi publicado em 1956, chamado “Inspiração Nordestina”, recebendo apoio de José Arraes de Alencar, percebendo o potencial que Patativa tinha. Em 1967, foi publicado uma segunda versão do livro, com mais material, chamando-se “Cantos de Patativa”. Depois, coletâneas foram lançadas, como: “Patativa do Assaré: novos poemas comentados”, “Cante lá que eu canto cá”e dois livros chamados: “Ispinho e Fulo” e “Aqui tem coisa".
            Uma característica de seu trabalho, era a grande presença da oralidade, que tornava suas obras marcantes.
Memorial Patativa do Assaré
Patativa do Assaré morreu em 12 de julho de 2002, aos 93 anos de idade e ainda hoje existem vários cordeis e poemas publicados em revistas e jornais e existe um memorial em sua homenagem, preservado no centro de Assaré, chamado "Memorial Patativa do Assaré".








FONTES:
http://www.acampamentoicapui.com.br/noticias/texto.asp?id=39
http://www.tanto.com.br/Patativa.htm
http://www.releituras.com/patativa_menu.asp
http://pt.wikipedia.org/wiki/Patativa_do_Assaré

Historia da apresentação.

Certo dia,
um Pônei Maldito caiu no mar,
procurando um peixe.

Assim, encontrou Françoá,
e resolveu o amaldiçoar.

Aí, o Pônei Maldito começou a cantar,
e assim, a praguejar,
"lalalalala".

Até que chegou uma estrela do mar,
que se assustou,
e começou a gritar
"Pare, se não vou me borrar!"

No meio de tanta gritaria,
o polvo, mais pra lula,
Lula Molusco,
com seu narigão,
se assustou e saiu correndo,
fugindo da maldição.

(Patrick) - E Françoá, onde está?
(Françoá) - Estou aqui, Patrick, venha me ajudar!

Então, Lula Molusco falou:
(Lula Molusco) - Hey ho, let's go.

Pônei Maldito reapareceu, e falou:
(Pônei) - Vocês não vão escapar vivos dessa!
(Lula) - Não, nós não vamos engolir sua conversa!
(Françoá) - Eu sou Françoá, e dessa você não vai se safar!
(Patrick) - E eu, bom, eu sou eu. E dessa você não escapa, meu!

Depois destas palavras,
Pônei Maldito começou o ritual da morte,
mas com um lance de má sorte, acabou os amaldiçoando com amor e ardor,
ao invés de raiva e rancor.

E assim,
com vergonha e humilhação,
Pônei Maldito sumiu,
chamando a atenção.

Os anos passaram,
e a turma da pesada ainda tentava resolver a parada
do Pônei camarada.

Mal sabiam que a volta do animal racional
estava para acontecer
e num golpe sensacional,
ele voltou a aparecer.

E em palavras sábias, Pônei Maldito voltou a dizer:
(Pônei) - Hey ho, let's go.

Lula Molusco,
reconhecendo a canção,
começa a dançar,
de samba-canção.

Patrick, desconfiado,
começou a gritar:
"Pare, Lula, ele é um desafinado!"

Françoá,
vendo que seus amigos eram uns otários,
começou a perceber o plano do salafrário.

E com trechos da  bíblia,
começa a rezar pela proteção de sua família.

Patrick, percebendo que o pônei queria pregar uma maldição,
alerta Lula Molusco,
por telepatia de seu cabeção.

E Lula Molusco,
com seus conhecimentos de artes marciais,
começa a bater no pônei com jornais.

Pônei Maldito,
tentando se defender,
começou a se debater e,
se confundido com sua maldição,
fez com que se realizasse uma auto-pregação, dizendo:

(Pônei)- Meu Deus, não sei o que estou fazendo!
(Françoá)- Eu sou Françoá e estou indo embora. Revoir (arrevoá)!

Patrick,
vendo a situação, foge para sua casa,
sem proteção.

Só sobrou Lula Molusco,
que com seus conhecimento médicos,
começa a medir a pressão do coração do Maldito Pônei,
salvando sua vida, e curando a ferida.

Pônei Maldito,
muito agradecido, foi embora dizendo:
"Ai minha pata, está doendo".

Após isso,
a Fenda do Bikini se acalmou
e Lula Molusco um bom homem virou.
O que era rancor e mau-humor,
virou puro amor.


Larissa n.16; Léo n.18; Letícia n.19; Rebecca n.29.




Larissa Fraga n. 16

Ilustração do Cordel :

Apresentação dos personagens.


Larissa Fraga- nº 16:

Sou Patrick a Estrela, 
vivo de bobeira.
Não paro de cantar,
então venha me acompanhar.

Letícia Miyoshi- nº 19: 

Sua mãe se chamava Lula,
e seu pai Molusco.
E assim nasceu, um menino muito brusco,
com gentileza mini
na Fenda do Bikini. 

Léo Guarnieri -n°18:

Eu sou Françoá,
um peixe francês.
Eu gosto de nadar, 
por isso não perco a vez.

Rebecca Darakjian- n°29:

My little pôneis é coisa do passado,
agora a moda é,
é ser amaldiçoado. 

Emanoel Araújo - Rebecca n°29


Catálogo Odorico Tavares - A Minha Casa Baiana: Sonhos e Desejos de um Colecionador (pág. 359). Imprensa Oficial do Estado de São Paulo. São Paulo, 2005.
Emanoel Alves de Araújo (Santo Amaro da Purificação / BA, 15 de novembro de 1940), escultor, desenhista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo. Filho de pai cafuzo e mãe mestiça, Emanoel nasceu em uma tradicional cidade baiana, cujo cenário o inspirou para a execução de algumas de suas produções.
Descendente da terceira geração de grandes ourives, ainda novo foi aprendiz de marceneiro do mestre Eufrásio Vargas; aos treze anos trabalhou em linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial do Estado – experiência de grande importância para o domínio da técnica e para a sensibilidade da expressão.
Mudou para Salvador com o intuito de cursar Arquitetura, mas suas constantes visitas à exposições e museus fez com seus planos tomassem outro rumo. Foi quando se matriculou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde teve aulas de gravura com o mestre Henrique Oswald, artista que por admiração queria que Emanuel fosse seu substituto no ensino universitário.
Foi diretor do Museu de Arte da Bahia de 1981 a 1983.
Enquanto morava em São Paulo foi diretor da Pinacoteca do Estado (1992 a 2002), recebeu menção honrosa especial da Associação Brasileira de Críticos de Arte (1999), foi curador e diretor do Museu Afro-Brasil, do qual possuia obras de sua coleção (2004) e assumiu o cargo de Secretário Municipal de Cultura, do qual renunciou poucos meses depois (2005).
Em Brasília, foi membro convidado da Comissão dos Museus (1995) e do Conselho Federal de Política Cultural (1996), instituídos pelo Ministério da Cultura.
No período de um ano – a convite do City College University of New York – lecionou artes gráficas, desenho, escultura e gravura (onde desenvolveu diversos modos para obter peças gravadas, utilizando superfícies de plástico laminado e fórmica).
Realizou várias exposições individuais e coletivas por todo o Brasil, Europa, Estados Unidos e Japão. Como não podia deixar de ser, recebeu diversos prêmios em todas as técnicas trabalhadas.
Para Emanuel suas raízes (descendente de criativos ourives), sua cidade natal (região tipicamente baiana de infindáveis belezas naturais) e suas idéias de representar o mundo à sua volta (seja sobre o passado ou sobre o presente como a escravidão, a perda da terra para os colonizadores, a presença africana na cultura brasileira e outros tantos fatores) foram de excepcional importância para a execução de seus trabalhos.
As características de suas obras e sua constante aquisição de um vasto conhecimento cultural fez com que suas obras obtivessem o calor e a sensibilidade contidos na população brasileira que nem todos os estrangeiros ou mesmo os próprios brasileiros vêem.
Araújo vem sendo considerado um extraordinário escultor. Suas obras tridimensionais se destacam pelas grandes dimensões, pelos relevos e pela formas integrantes nas edificações urbanas. Seu estilo – mesmo sendo único – dialoga com movimentos artísticos de toda a história, mas sempre com ênfase nos detalhes que descrevem e valorizam as características africanas.
Por amor à arte e à cultura, Emanuel Araújo liderou, uma gigantesca reestruturação na Pinacoteca do Estado de São Paulo (um dos roteiros turísticos culturais da cidade) nos anos 90, transformando o prédio num dos principais museus do país, apto a receber grandes exposições nacionais e internacionais. Agora a Pinacoteca possui dinamismo para maior acesso público; no entanto, essa transformação não se limita apenas ao espaço físico do edifício, mas em seu ideal. Além de um museu, a Pinacoteca é um lugar para quem procura nutrir a mente e o espírito.
fontes : http://pt.wikipedia.org/wiki/Emanuel_Ara%C3%BAjo

sábado, 13 de agosto de 2011

Definição e histórico da Literatura de Cordel- Larissa Fraga nº16

Literatura de cordel é um tipo de poema popular, originalmente oral, e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome originado em Portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes. No Nordeste do Brasil, o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes. São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.


No Brasil, a literatura de cordel é produção típica do Nordeste. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros Estados. O cordel hoje é vendido em feiras culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas. A história da literatura de cordel começa com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento. Foram os portugueses que introduziram o cordel no Brasil desde o início da colonização. Na segunda metade do Século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com suas características próprias. Os temas incluem fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temas religiosos, entre muitos outros. Não há limite para a criação de temas dos folhetos. Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.







Fontes: Texto
             Imagem 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Heitor Villa-Lobos-Léo Paulos Guarnieri

Heitor Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro, dia 6 de março de 1887. Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, desde cedo foi icentivado aos estudos, pois sua mãe queria que ele fosse médico. Mas Raul, seu pai, deu-lhe desde cedo um incentivo musical e adaptou uma viola para Heitor.
Villa-Lobos perdeu seu pai aos 12 anos e começou a tocar violoncelo em teatros, cafés e bailes, interessando-se pelos “chorões”, um dos representantes da música popular do Rio de Janeiro. Em 1913 casou-se com a pianista Lucília Guimarães.
Na Semana de Arte Moderna de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, Villa-Lobos participou apresentando-se em três dias com três diferentes espetáculos. Embarcou no dia seguinte para a Europa e voltou ao Brasil em 1924. Em 1927 viajou novamente para a Europa, financiado por Arnaldo Guinli. Dessa segunda viagem retornou em 1930, quando realizou turnê por 76 cidades. Realizou também nesse ano a “Cruzada do Canto Orfeônico” no Rio de Janeiro. O casamento com Lucília terminou na década de 1930. Depois que Heitor operou o câncer em 1948, casou-se com Arminda Neves d’Almeida, conhencida como Mindinha, uma ex-aluna, que depois da morte de Villa-Lobos, em 17 de novembro de 1959, em sua cidade natal, se encarregou da divulgação de uma obra monmental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e nos EUA, como pode se verificar pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.
Em 1960, em sua homenagem, o governo brasileiro criou o Museu Villa-Lobos, no Rio de Janeiro.
Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país (de 1905 a 1912) influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras" (nas quais se inclui o famoso "Trenzinho Caipira") e "O Canto do Uirapuru". Suas experiências resultaram, mais tarde, em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heitor_Villa-Lobos

http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_1465.html

www.luteranos.com.br/101/coral/artigos7.htm

Heitor Villa-Lobos

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Definição de Modernismo no Brasil - Larissa Fraga nº 16

O modernismo brasileiro foi um  movimento cultural que refletiu fortemente sobre a cena artística e a sociedade brasileira no século XX. Comparado a outros movimentos modernistas, o brasileiro foi desencadeado tardiamente, na década de 1920. Este foi resultado, em grande parte, da assimilação de tendências culturais e artísticas lançadas pelas vanguardas europeias no período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial, tendo como exemplo do Cubismo e do Futurismo, refletindo, então, na procura da abolição de todas as regras anteriores e a procura da novidade e da velocidade. Contudo, pode-se dizer que a assimilação dessas ideias europeias deu-se de forma seletiva, rearranjando elementos artísticos de modo a ajustá-los às singularidades culturais brasileiras. Considera-se a Semana de Arte Moderna, realizada em São Paulo, em 1922, como ponto de partida do modernismo no Brasil. Porém, nem todos os participantes desse evento eram modernistas: Graça Aranha, um pré-modernista, por exemplo, foi um dos oradores. Não sendo dominante desde o início, o modernismo, com o tempo, suplantou os anteriores. Foi marcado, sobretudo, pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada, sendo os da primeira fase mais radicais em relação a esse marco. Didaticamente, divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e fortemente oposta a tudo que foi anterior, cheia de irreverência e escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós-Modernismo por vários autores, que se opunha de certo modo a primeira e era por isso ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.






Modernismo no Brasil- Histórico. Letícia Miyoshi, n19

No início do século XX, o Brasil passava por grandes modificações econômicas, sociais e políticas, porém, na área artística, as coisas não iam no mesmo ritmo. Nas academias de arte só era trabalhada a arte acadêmica que estava ligada aos pintores do século passado, diferente da arte trabalhada na Europa, que apresentava muito mais avanços.
Porém, muitos artistas brasileiros estavam em contato com as mudanças que a arte de outros países sofria, fazendo com que o modernismo se desenvolvesse paralelamente ao que estava sendo trabalhado no Brasil.
Isso fazia com que os modernistas ridicularizassem a arte que predominava no Brasil (parnasianismo). Tinham uma nova linguagem e formatos, estavam cansados da semelhança que toda a obra que era trabalhada aqui tinha e, após as viagens feitas para a Europa, os artistas quebraram as regras da arte acadêmica.
A primeira exposição de arte não acadêmica no Brasil foi feita por um artista estrangeiro chamado Lasar Segall em 1913, em São Paulo e Campinas, mas suas obras não causaram grande repercussão, provavelmente por ter avanços que a arte brasileira ainda acompanhava.
Em 1922, também ocorreu a Semana de Arte Moderna, que teve a presença de muitos artistas, como as pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti (que tiveram muita influência no modernismo), entre muitos outros.


A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti. Acervo do Museu de Arte de São Paulo.

Abaporu, famosa obra de Tarsila do Amaral, 1928.
  FONTES: http://www.brasilescola.com/literatura/o-modernismo-no-brasil.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anita_Malfatti

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Cândido Portinari - Rebecca Darakjian n°29

Retrato de Euclides Da Cunha 1944

Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
  Mestiço - 1934 - Óleo sobre tela - 81x61 cm
Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque.
Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbo presente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel
Desobedecendo as ordens médicas, Portinari continuava pintando e viajando com frequência para exposições nos EUA, Europa e Israel. No começo de 1962 a prefeitura de Milão convida Portinari para uma grande exposição com 200 telas. Trabalhando freneticamente, o envenenamento de Portinari começa a tomar proporções fatais. No dia 6 de fevereiro do mesmo ano, Cândido Portinari morre envenenado pelas tintas que o consagraram.
Seu filho João Candido Portinari hoje cuida dos direitos autorais das obras de Portinari.
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quinta-feira, 17 de março de 2011

Música e Comidas Típicas da festa Cavalo Marinho- Letícia Miyoshi, n19

O cavalo marinho, é uma festa típica da região Nordeste do Brasil, como o frevo e o bumba-meu-boi, festa semelhante ao cavalo marinho.
Pelo fato do Brasil ser um país com muitas Influências externas, cada região do Brasil possui uma característica diferente em relação a própria história do local. Por essa festa ficar na região Nordeste do Brasil, suas comidas típicas tem muita influência dos africanos, dando destaque ao acarajé, vatapá e molho de pimenta.
Sua música é bem parecida as outras festas do folclore pernambucano, feita por tocadores da rabeca, pandeiro e outros instrumentos típicos, fazendo com que sua música fique muito semelhante a toadas (canto) árabes. A festa, por ser um folguedo, contém diálogos, danças, personagens e poesias (loas), que fazem com que a comemoração se torne parecida com um teatro.


Vatapá, comida típica do Nordeste do Brasil
Pessoas participando da festa


fontes:
http://www.qdivertido.com.br/verfolclore.php?codigo=1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalo_marinho_(folguedo)
http://www.recife.pe.gov.br/especiais/brincantes/8c.html

História e Instrumentos da Festa Cavalo Marinho-Léo Guarnieri-n°18-7°B

    Procendente da Zona da Mata de Pernambuco, a festa do Cavalo Marinho existe para comemorar o nascimento do menino Jesus e em homenagem aos reis magos. Não é uma festa apenas para brincar, está presente nela uma uma grande religiosidade. Como o Maracatu Rural, o Cavalo Marinho é dançado pelas pessoas do inerior e em certa época os homens se vestiam de personagens femininos para completar a falta das mulheres.
    Segundo pesquisadores, o Cavalo Marinho tem origem portuguesa. Ele seria ainda um tipo de versão brasileira da commedia dell'arte. O folguedo é um auto que reúne teatro, música e dança e poesia, mas ao ser implantado no Brasil ganhou um novo ritmo, se tornou mais rápido e incorpora um grande número de personagens especiais tupiniquins: ao todo, são 22 componentes que interpretam 76 personagens (humanos e animais), representados em 63 atos.
    É realizado no periodo natalino, como já foi dito, porém isso não quer dizer que em outro períodos do ano os foliões do Cavalo Marinho não se apresentem. O Cavalo Marinho não é conhecido apenas no estado de Pernambuco, mas também nos outros quatro cantos do país e no exterior, principalmente na Europa.
    O grupo percussivo que acompanha toda a encenação é chamado de “Banco” e o instrumental é formado pela rabeca, o pandeiro, o Bagé e o ganzá.
    A rabeca é um instrumento musical com uma aparência muito parecida com o violino mas seu som e timbre são diferentes. Ela também é um instrumento tradicional dos cantores nordestinos.
    O pandeiro, outro instrumento usado na festa, é considerado por alguns o instrumento nacional do Brasil, faz seu som quando seu lado superior é tocado ou quando é agitado.
    O reco-reco é um instrumento que faz som com a raspagem de uma baqueta sobre seus talhos.
    O ganzá: instrumento executado por agitação e faz seu som por causa dos pequenos grãos dentro dele. 

Brincantes do Cavalo Marinho


  





Músico Tocando Rabeca na Festa do Cavalo Marinho







Capitão Marinho em seu cavalo









Pandeiro








Ganzá








Reco-Reco




















































Fontes:
http://www.youtube.com/watch?v=tVpubdWKS1k